Publicado originalmente em 23 de janeiro de 2018
Já comentamos no Blog da G4S quem são os profissionais da segurança privada, esclarecendo quem são e o que fazem os agentes VSPP (Vigilante de Segurança Pessoal Privada). Mas como eles atuam, efetivamente, para garantir a segurança dos envolvidos? O segredo é simples: planejamento, treinamento e organização.
Montar um operação de segurança pessoal ou patrimonial exige estudo, conhecimento e preparo para garantir que a quantidade de agentes e o perfil deles são adequados para a situação onde irão atuar. A Proteção Executiva precisa de um efetivo qualificado e treinado, que saiba como agir em cada situação e esteja munido dos equipamentos e veículos corretos.
Planejamento é essencial
No momento do planejamento, é preciso coletar informações relevantes sobre a pessoa ou o grupo a ser protegido. Essas informações ajudam a entender a demanda por segurança e de que forma ela pode ser suprida. Além disso, essa pesquisa também ajuda a compreender como a operação pode acontecer discretamente, dentro da rotina do VIP. Com isso, são definidos o perfil do agente e o tipo de equipamento que ele irá portar, por exemplo. Planejar é essencial para garantir o sucesso da operação, seja ela fixa ou pontual.
Quando se fala de Proteção Executiva, é preciso incluir no planejamento toda a rotina do protegido. Os familiares e prestadores de serviço mais próximos devem ser orientados e preparados para a situação, criando um cenário em que o VIP se sinta seguro em todos os momentos. A confiança entre o agente e o protegido também é essencial. Em uma situação de perigo, o agente VSPP deve ser respeitado e suas orientações devem ser seguidas para garantir a segurança de todos.
O sucesso de uma operação desse tipo depende de diversos fatores, como treinamentos de conscientização e técnicos, processos voltados a segurança de ambientes e dinâmicas do dia-a-dia. Tudo isso serve para para garantir a segurança em uma conduta não-expositiva, com acompanhamento e supervisão constante dos padrões.
Confira algumas das informações que devem ser levantadas no momento do planejamento!
Estudar as rotas paralelas
No caso de escoltas armadas, é preciso conhecer a região por onde os carros passarão. O conhecimento prévio sobre as vias e espaços ajuda a definir melhor o tempo de trajeto e a se preparar para realizar mudanças de rota, caso seja necessário. A região também pode dar dicas preciosas para a escolha do veículo. Quanto mais discreto e parecido com os demais, melhor.
Avaliar os riscos iminentes
Conhecer a região onde a operação acontece também é importante para compreender os riscos. É preciso entender as possibilidades de perigo para saber quais são as possíveis ameaças ao cliente e, principalmente, planejar como evitá-las. Para isso, históricos de ocorrência, dados policiais e pesquisas na vizinhança são essenciais.
Monitorar atentados, acidentes e manifestações
Informações em tempo real fazem a diferença para uma operação de escolta motorizada. É preciso se manter atualizado sobre acidentes, desvios, atentados e manifestações que interditem a via principal. Com essas informações, será possível mudar de rota, evitando transtornos.
Analisar históricos e índices de criminalidades
Como já vimos no blog, a análise de histórico de ocorrência é um dos segredos para uma operação de segurança bem sucedida. Conhecer a fundo os índices de crime e os históricos da região onde a operação vai acontecer é um modo de organizar a operação e otimizar o treinamento para os riscos potenciais.
Tendências para VSPP
Uma das principais tendências para o setor de proteção executiva, onde atuam os VSPP, é a low-profile. Nela, as operações e os VSPP agem da forma mais discreta possível. Para isso, os carros blindados utilizados não são modelos de luxo e os agentes devem ter um comportamento que faça com que ele se misture à multidão. A intenção é chamar pouca atenção para a equipe e tornar todo o processo natural e discreto.